Hyphessobrycon scholzei (Ahl, 1937)

Nome Popular: Tetra de Linha Negra, Tetra Negro – Inglês: Blackline tetra
Ordem: Characiformes — Família: Characidae
Distribuição: América do Sul, bacia Amazônica no Brasil
Tamanho Adulto: 4 cm
Expectativa de Vida: 3 a 5 anos +
pH: 6.0 a 7.6 — Dureza: —
Temperatura: 22°C a 28°C
Posição no aquário: Fundo / Meio
Nível de dificuldade: Fácil
Endêmico do Brasil, ocorre na bacia Amazônica no estado do Pará.
Aquário Mínimo: 40 cm (comprimento) X 30 cm (largura) desejável — O aquário deverá ter preferencialmente bastante plantas formando áreas sombreadas. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário densamente plantado. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.

Comportamento & Compatibilidade: Possui comportamento pacífico podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes de mesmo porte. Espécie gregária sendo importante manter em numeroso cardume para que mostrem seu comportamento natural e cores realçadas.
Alimentação: Onívoro, naturalmente se alimenta de vermes, pequenos crustáceos e matéria vegetal.
Reprodução: Ovíparo. O macho conduzirá a fêmea liberar os ovos que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo. Eclodem em até três dias e larvas estarão nadando livremente em até 48h. Pais não exibem cuidado parental.
Dimorfismo Sexual: Comumente fêmeas são levemente maiores e possui forma mais roliça na região ventral.
Biótopo: Encontrado em águas claras com corrente lenta ou zonas de contracorrente de pequenos riachos de fundo arenoso. Ocupa a porção montante de rios antes de cachoeiras. Sua captura em grandes números sugere um comportamento gregário.

Etimologia: O nome do gênero Hyphessobrycon pode ser dividido em duas palavras gregas antigas. Hyphesson significa “um pouco menor” e “bryko” significa mordedor. Juntos eles formam o sobrenome “pequeno mordedor”.
Eponímia scholzei: Arthur Scholze (1881–1956) foi coproprietário da Scholze & Pötzschke, uma empresa de importação de peixes tropicais e suprimentos para aquários de Berlim, na qual ele doou espécimes ao Museu Zoológico de Berlim, incluindo o holótipo desta espécie.
Sinônimos: Não possui.
Referências:
- Lima, F.C.T., L.R. Malabarba, P.A. Buckup, J.F. Pezzi da Silva, R.P. Vari, A. Harold, R. Benine, O.T. Oyakawa, C.S. Pavanelli, N.A. Menezes, C.A.S. Lucena, M.C.S.L. Malabarba, Z.M.S. Lucena, R.E. Reis, F. Langeani, C. Moreira et al. …, 2003. Genera Incertae Sedis in Characidae. p. 106-168. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- Mills, D. and G. Vevers, 1989. The Tetra encyclopedia of freshwater tropical aquarium fishes. Tetra Press, New Jersey.
- Nomura, H., 1984. Nomes científicos dos peixes e seus correspondentes nomes vulgares. In H. Nomura (ed.). Dicionário dos peixes do Brasil. Editerra, Brasília, Brasil
Publicado em Janeiro/2025
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