Tetra copelandi (Hyphessobrycon copelandi)

 

Hyphessobrycon copelandi (Durbin, 1908)

Foto de (c) Juan Miguel Artigas Azas

Nome Popular: Tetra “Copelandi” – Inglês: Black Heart tetra

Ordem: Characiformes — Família: Characidae

Distribuição: América do Sul: Bacias dos rios Solimões

Tamanho Adulto: 5 cm

Expectativa de Vida: 3 anos +

pH: 6.0 a 7.4 — Dureza: —

Temperatura: 24°C a 30°C

Posição no aquário: Fundo / Meio

Nível de dificuldade: Fácil

Este Tetra tem surgido nas lojas de aquarismo possuindo até mesmo um nome comum em alemão (federsalmler).

No Brasil ocorre no meio e alto da bacia Amazônica nos estados de Rondônia e Amazonas.

Aquário Mínimo: 60 cm (comprimento) X 30 cm (largura) desejável — O aquário deverá ter preferencialmente bastante plantas formando áreas sombreadas. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário densamente plantado. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.

Comportamento & Compatibilidade: Possui comportamento pacífico podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes de mesmo porte. De comportamento gregário, será importante manter em numeroso cardume para que mostrem seu comportamento natural e cores realçadas.

Foto de (c) Juan Miguel Artigas Azas

Alimentação: Presume-se que a alimentação seja similar a de outros pequenos caracídeos, sendo composta por vermes e pequenos crustáceos, mesofauna, algas, detritos, frutos, etc. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Reprodução: Ovíparo. Nas primeiras horas do dia o macho conduzirá a fêmea liberar os ovos que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo. Eclodem em até três dias e larvas estarão nadando livremente em até 48h. Pais não exibem cuidado parental.

Dimorfismo Sexual: Comumente fêmeas são levemente maiores e possui forma mais roliça na região ventral.

Biótopo: Encontrado em águas claras com corrente lenta ou zonas de contracorrente de pequenos riachos de fundo arenoso. Ocupa a porção montante de rios antes de cachoeira. Sua captura em grandes números sugere um comportamento gregário.

Etimologia: O nome do gênero Hyphessobrycon pode ser dividido em duas palavras gregas antigas. Hyphesson significa “um pouco menor” e “bryko” significa mordedor. Juntos eles formam o sobrenome “pequeno mordedor”. Copelandi em memória de Herbert Copeland, um voluntário de Boston (EUA), que participou da Expedição Thayer entre 1865 e 1866 no Brasil , durante a qual o espécime-tipo foi coletado.

Sinônimos: Não possui.

Referências:

  • Planquette, P., P. Keith and P.-Y. Le Bail, 1996. Atlas des poissons d’eau douce de Guyane. Tome 1. Collection du Patrimoine Naturel Volume 22, MNHN, Paris & INRA, Paris.
  • Boujard, T., M. Pascal, F.J. Meunier and P.-Y. Le Bail, 1997. Poissons de Guyane. Guide écologique de l’Approuague et de la réserve des Nouragues. Institut National de la Recherche Agronomique, Paris,
  • Nobile, A.B., D. Freitas-Souza, F.P. Lima, L.B. Vieira, B.F. Melo and C. Oliveira, 2017. Length-weight and length-length relationships of 16 fish species from Amapá, Brazilian Amazon. J. Appl. Ichthyol.
  • Christopher Scharpf & Kenneth J. Lazara (22 September 2018). “Family CHARACIDAE: Subfamily STETHAPRIONINAE Eigenmann 1907 (American Tetras)”. The ETYFish Project Fish Name Etymology Database. Christopher Scharpf and Kenneth J. Lazara. Retrieved 11 August 2024.

Publicado em Janeiro/2025

Sobre Edson Rechi 897 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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