Pirapitinga (Brycon nattereri)

 

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Brycon nattereri (Günther, 1864)

Nome Popular: Pirapitinga, Parpitinga — Inglês: não possui

Família: Bryconidae (Bryconídeos)

Distribuição: América do Sul, alto do rio Paraná e Bacia do São Francisco (Brasil)

Tamanho Adulto: 40 cm

Expectativa de Vida: 10 anos

Temperamento: desconhecido

Aquário Mínimo: 250 cm X 60 cm X 60 cm (960 L)

Temperatura: 22°C a 28°C

pH: 6.0 a 7.6 – Dureza: desconhecido

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Visão Geral

A pirapitinga ou parpitingaé um peixe de porte médio, que pode atingir de 40 a 50 cm de comprimento e apresenta dorso escuro e nadadeiras amareladas.

A espécie não é encontrada em diversos habitats naturais, devido às alterações ocorridas em seu habitat, tais como a destruição da matas ciliares, poluição dos rios e construção de barragens e hidrelétricas. Esses fatores aliados à pesca predatória colocam a pirapitinga na lista nacional das espécies ameaçadas de extinção.

Em algumas regiões é chamado de Piracanjuva ou Piracanjuba, estes nomes populares é devido sua semelhança física com o verdadeiro Piracanjuba (Brycon orbignyanus).

Aquário & Comportamento

Não é considerado um peixe ornamental, sendo mais apreciado na pesca ou consumo humano. Ideal criá-lo em lagos ou grandes tanques, uma vez que trata-se de uma espécie bastante ativa e que atinge grande tamanho.

Seu comportamento é pacífico, porém comerá peixes menores. Eventualmente pode mordiscar peixes mais lentos ou de hábito sedentário.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. Essa espécie se reproduz nos meses frios e em águas rasas.

Em geral, o macho é sensivelmente menor e possui aspereza da nadadeira anal, resultante de pequenas espículas que aparecem na época da reprodução. Essa espécie se reproduz nos meses frios e em águas rasas.

Alimentação

Onívoro, essencialmente Frugívoro. Em seu ambiente natural alimenta-se basicamente de frutas e sementes, mas pode ingerir crustáceos, moluscos e insetos.

Possui maxilas cobertas por pequenos dentes e envolvidos por lábios grossos. Os dentes são próprios para esmagar, cortar e triturar alimentos.

Etimologia: brycon (grego); Ebikon, brykomai = morder, roer. Nattereri; nomeado em homenagem ao naturalista austríaco Johann Natterer (1787-1843).

Referências

  1. Lima, F.C.T., 2003. Characidae – Bryconinae (Characins, tetras). p. 174-181. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  2. Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
  3. Sucesso do resfriamento e congelamento de sêmen de pirapitinga Brycon nattereri – A.V. Oliveira; A.T.M. Viveiros; A.N. Maria; R.T.F. Freitas; Z.A. Izaú
  4. Abundância e estrutura de comprimento de Brycon nattereri (Osteichthyes, Bryconidae), uma espécie de peixe ameaçada do Brasil central – Oscar Barroso Vitorino Júnior, Kelven Stella Lopes and Fernando Mayer Pelicice
  5. Ichthyofauna of the Lourenço Velho River, a tributary of the Grande River: small diversity, great importance for the conservation of a threatened species – Frederico Belei, Wagner Martins Santana Sampaio

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2016

Fotos cedidas gentilmente pela equipe Go Fly

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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