Mandizinho (Pimelodella gracilis)

 
Pimelodella gracilis  (Valenciennes, 1835)

Ficha Técnica

Ordem: Siluriformes — Família: Heptapteridae (Heptapterídeos)

Nomes Comuns: Mandizinho — Inglês: Graceful pimelodella

Distribuição: América do Sul, bacia do Prata, Orinoco e Amazônica

Tamanho Adulto: 18 cm (comum: 12 cm)

Expectativa de Vida: desconhecido

Comportamento: pacífico

pH: 6.0 a 7.4 — Dureza: 5 a 20

Temperatura: 22°C a 28°C

Distribuição e habitat

Distribuído nas bacias do Prata, Orinoco e Amazônica na Argentina, Brasil, Peru e Uruguai.

No Brasil ocorre no Acre, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Espécime de 8 cm capturado na cidade de Poconé no estado do Mato Grosso

Descrição

O gênero Pimelodella foi confundido por muitos anos com o gênero Pimelodus.

Conhecido no Brasil por inúmeros nomes comuns como Chorão, Chundu, Dubu, Mandi Mole e Mandizinho.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Fornecer esconderijos uma vez que passam a maior parte do dia escondidos. Substrato preferencialmente arenoso e macio.

Comportamento

Mantê-los em grande grupo diminuirá agressões intra espécie. Se pretende manter em aquário comunitário, certifique-se de que os demais peixes são grandes o suficiente para não se tornarem potencial vítimas de suas incursões noturnas pelo aquário.

Reprodução

Ovíparo. Sua reprodução em cativeiro é desconhecida.

Espécime coletado em Arroyo Tropa Vieja, Salinas, Uruguai

Dimorfismo Sexual

Não apresenta dimorfismo sexual evidente.

Alimentação

Onívoro. De hábito crepuscular, é uma espécie onívora e generalista, pois consome itens alimentares de origens diversas, tais como material vegetal, insetos terrestres e aquáticos, moluscos, escamas de peixes, sedimentos e material não-identificado. Apesar disso, o item material vegetal foi predominante na dieta ao longo de todo o ano, demonstrando que, embora onívora, essa espécie apresenta tendência à herbivoria. A dieta básica mostrou variações sazonais em sua composição, pois observou-se que alimentos alóctones têm sua importância aumentada nas estações mais quentes e chuvosas. Além disso, também foram registradas alterações sazonais na atividade alimentar, possivelmente influencia de larvas bentônicas e insetos. (Variação sazonal na alimentação de Pimelodella cf. gracilis – Lucilene Finoto Viana).

Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Etimologia: Pimelodela; pimele (grego) = gordura, gordo + odosa, odela (grego) = dentes pequenos

Gracilis = gracioso, delgado.

SinônimosPimelodus gracilis

Referências

  1. Bockmann, F.A. and G.M. Guazzelli, 2003. Heptapteridae (Heptapterids). p. 406-431. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  2. Britski, H.A., K.Z. de S> de Silimon and B.S. Lopes, 2007. Peixes do Pantanal: manual de identificaçäo, 2 ed. re. ampl. Brasília, DF: Embrapa Informaçäo Tecnológica.
  3. Bockmann, FA e GM Guazzelli , 2003. Heptapteridae (Heptapterids). P. 406-431. Em RE Reis, SO Kullander e CJ Ferraris, Jr. (eds.) Checklist dos peixes de água doce da América do Sul e Central. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil .
  4. Variação sazonal na alimentação de Pimelodella cf. gracilis (Osteichthyes, Siluriformes, Pimelodidae) no rio Amambai, Estado de Mato Grosso do Sul – Lucilene Finoto Viana, Silvana Lima dos Santos e Sidnei Eduardo Lima-Junior.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Junho/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 875 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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