Piabinha (Coptobrycon bilineatus)

 

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Coptobrycon bilineatus (Ellis, 1911)

Nome Popular: Piabinha, Lambari — Inglês: não possui

Família: Characidae (Caracídeos)

Distribuição: América do Sul, bacia do alto do Tietê e rio Itatinga

Tamanho Adulto: 4 cm

Expectativa de Vida: 5 anos +

Temperamento: Pacífico

Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (54 L)

Temperatura: 22°C a 28°C

pH: 6.0 a 7.6 – Dureza: desconhecido

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Visão Geral

Peixe de pequeno porte com cerca de 20 mm a 30 mm de comprimento padrão. Facilmente distinta de todas as outras espécies de Characidae por apresentar dentário com dentição muito peculiar, a ausência do osso nasal e presença de listra marrom escuro ligeiramente acima da base da nadadeira anal.

Ocorre em águas calmas, com bastante vegetação emergente, onde gostam de se esconder.

Aquário & Comportamento

Preferem aquário com bastante plantas formando zonas sombrias. A decoração do aquário não é crítica para a espécie, mas se mostram mais coloridos quando mantidos em aquário densamente plantado. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional).

Espécie gregária e pacífica, ocasionalmente pode mordiscar peixes de nadadeiras longas ou natação lenta. Este comportamento fica mais acentuado quando são mantidos em pouco espaço ou em pequeno grupo. Deve ser criado em pelo menos 6 ou mais indivíduos.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. Nas primeiras horas do dia o macho conduzirá a fêmea liberar os ovos que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo. Eclodem em até três dias e larvas estarão nadando livremente em até 48 h. Pais não exibem cuidado parental.

O dimorfismo sexual é evidente em espécimes adultos, o macho apresenta corpo de forma retilínea e a fêmea de forma roliça.

Alimentação

Onívoro. Alimenta-se de vermes, crustáceos, insetos e secundariamente plantas. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Etimologia: Do grego Brycon = mordedor e Copto = mutilado. Em alusão a ausência da nadadeira adiposa e dos dentes mandibulares. Bilineata (latim) = devido a presença de duas listra marrom escuro, uma acima da base da nadadeira anal e a outra na região mediana do corpo, iniciando-se na altura da nadadeira dorsal.

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Referências

  1. Composição e biologia da Ictiofauna em um trecho do Rio Itatinga, Parque das
    Neblinas, Bertioga – SP. – William Yugo Nakano, Waverli Maia Matarazzo-Neuberger
  2. Lima, F.C.T., L.R. Malabarba, P.A. Buckup, J.F. Pezzi da Silva, R.P. Vari, A. Harold, R. Benine, O.T. Oyakawa, C.S. Pavanelli, N.A. Menezes, C.A.S. Lucena, M.C.S.L. Malabarba, Z.M.S. Lucena, R.E. Reis, F. Langeani, C. Moreira et al. …, 2003.
  3. A espécie Coptobrycon bilineatus por Ricardo Britzke (Nature Planet)

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2016

Sobre Edson Rechi 875 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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