Blackside dace (Chrosomus cumberlandensis)

 

Chrosomus cumberlandensis (Starnes & Starnes, 1978)

Nome comum: Blackside dace

Ordem: Cypriniformes — Família: Cyprinidae (Ciprinídeos)

Origem: América do Norte

Tamanho Adulto: 8 cm (comum: 6 cm)

Expectativa de Vida: 3 anos

Comportamento: Pacífico, gregário

Aquário Mínimo: 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 L)

Temperatura: 16°C a 26°C

pH: 6.5 a 7.5 – Dureza: 5 a 15

Visão Geral

Sua distribuição ocorre no superior do rio Cumberland em Kentucky e Tennessee, EUA.

Ocorrem em pequenos córregos de águas claras com fluxo lento. Encontrados próximo ao fundo rochoso em áreas onde possam se esconder entre a vegetação e rochas. 

Quando se sentem ameaçados por predadores, se unem formando numeroso cardume. Desta forma aumenta a possibilidade de sobrevivência. Interagem socialmente lançando um alarme químico na água que adverte outros indivíduos de potenciais ameaças, sinalizando para que se juntem para proteção.

Por serem pequenos e vulneráveis, permanecem escondidos e evitam áreas abertas. Eles também são bastante utilizados ​​por pescadores como isca.

Aquário & Comportamento

Embora não atinjam um tamanho grande, deve-se manter em aquário de pelo menos 100 cm de comprimento, uma vez que são excelentes nadadores exigindo bastante espaço horizontal para nadarem. A decoração deverá ser preferencialmente composto por substrato rochoso e pedras maiores formando refúgios.

De comportamento pacífico, devendo ser mantido pelo menos 10 indivíduos. Toleram uma grande amplitude térmica sendo uma excelente opção para aquário com peixes de água fria.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. Antes do acasalamento os machos sexualmente maduros ficam mais coloridos. Esta coloração destacada ajuda a atrair fêmeas. Uma vez que uma única fêmea pode acasalar com vários machos, quanto mais colorido este for maiores suas chances de se reproduzir.

O ritual de reprodução é similar a das carpas e kinguios, machos múltiplos pressionam as fêmeas para que liberem os ovos para serem fertilizados em seguida. Os machos possuem pequenas protuberâncias em suas nadadeiras anais e peitorais que são utilizados durante a reprodução para estimular a fêmea liberar seus ovos. Cerca de 200 a 6000 ovos são liberados parceladamente durante o ritual, que pode ser repetido por inúmeras vezes. Não ocorre cuidado parental.

O dimorfismo sexual é bem evidente com macho sendo mais colorido e corpo de forma retilínea. Fêmeas maduras possuem corpo mais roliço.

Alimentação

Em seu ambiente natural alimenta-se de algas, detritos e pequenos invertebrados. Em cativeiro aceitará alimentos secos e vivos, devendo ser fornecido alimentos de origem vegetal regularmente.

Etimologia:

Chrosomus que significa cor. Erythrogaster; Das palavras erythro, que significa vermelho; gáster que significa sino.

cumberlandensis; do Cumberland referindo-se ao rio Cumberland.

Referências:

  1. Strange, R.M. and R.L. Mayden, 2009. Phylogenetic relationships and a revised taxonomy for North American cyprinids currently assigned to Phoxinus (Actinopterygii: Cyprinidae). Copeia 2009
  2. Breder, C.M. and D.E. Rosen, 1966. Modes of reproduction in fishes. T.F.H. Publications, Neptune City, New Jersey.
  3. Eisenhour, D.J. and R.M. Strange, 1998. Threatened fishes of the world: Phoxinus cumberlandensis Starnes & Starnes, 1978 (Cyprinidae). Environ. Biol. Fish.
  4. Robins, C.R., R.M. Bailey, C.E. Bond, J.R. Brooker, E.A. Lachner, R.N. Lea and W.B. Scott, 1980. A list of common and scientific names of fishes from the United States and Canada. Am. Fish. Soc. Spec. Publ.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Dezembro/2016
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 875 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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