Ciclídeo Msobo (Maylandia sp. “msobo”)

 

Maylandia sp. “msobo”

Maylandia “msobo magunga” macho. Foto obtida em aquascapingstore.com

Nome Popular: Ciclídeo Msobo — Inglês: Msobo Cichlid, Deep Tanzania

Ordem: Perciformes — Família: Cichlidae (Ciclídeos)

Distribuição: África, endêmico do lago Malawi

Tamanho Adulto: 10 cm

Expectativa de Vida: 8 anos +

pH: 7.8 a 8.6 — Dureza: –

Temperatura: 24°C a 28°C

Aquário Mínimo: 100 cm comprimento X 40 cm largura — Para manter um harém com um macho e diversas fêmeas considere aquário com pelo menos 100 cm de comprimento, para aquário comunitário mínimo de 150 cm. O aquário para a espécie, assim como para qualquer ciclídeo Mbuna, deverá conter inúmeras rochas formando um paredão rochoso para se refugiarem e demarcarem território. Deixe algum espaço livre para nadarem.

Comportamento & Compatibilidade: Como a maioria dos Mbunas (palavra africana que significa morador de rochas), apresentam uma intensa agressividade intra-espécie. Sua agressividade é mais restrita aos machos da mesma espécie e outros peixes de padrões e cores semelhantes. Como são peixes de harém, é recomendado sempre manter pelo menos um macho e três fêmeas, assim elas não ficarão muito estressadas por causa de perseguições da parte do macho.

Alimentação: Onívoro. Em seu ambiente natural alimentam-se da biocobertura das rochas. Esta biocobertura é um sistema biológico composto por algas e um largo número de minúsculos invertebrados que nelas vivem (denominados de aufwuchs). Peixes recém-nascidos que sejam encontrados também fazem parte da sua dieta. Em aquário devem ser alimentados com alimento apropriado para peixes com uma alimentação rica em matéria vegetal. Alimento seco com base de proteína animal pode ser ministrado com parcimônia periodicamente. O excesso de proteína animal (encontrado nas rações para os peixes onívoros e carnívoros) prejudica a saúde do peixe herbívoro, podendo resultar em Bloat ou outras doenças.

Reprodução: Ovíparo. O acasalamento ocorre num local escolhido previamente pelo casal e o macho atrai a fêmea num ritual de movimentos. A fêmea depositará os ovos no solo e o macho fertilizará em seguida. Incubadores bucais, a fêmea guardará os ovos na boca. Cerca de 10 dias os ovos eclodem e a fêmea irá protegê-los na sua boca por cerca de duas semanas ou três semanas. No final do período de incubação os alevinos são libertados, completamente formados e auto-suficientes para procurarem a sua própria alimentação.

Dimorfismo Sexual: Machos apresentam coloração preto brilhante com pigmentos azulados escuros e claros. As fêmeas têm uma coloração que vai desde o amarelo ao laranja vivo.

Biótopo: Pertence ao grupo Mbuna (fala-se ambuna), por viver próximo de rochas, se alimentando da biocobertura presente. Habita as regiões ricas em sedimentos e é frequentemente encontrado sobre manchas arenosas e lamacentas entre rochas. Vive no habitat intermédio entre 5 e 10 metros de profundidade nas zonas rochosas. O macho é territorial defendendo uma cavidade entre as rochas. As fêmeas e os jovens, por seu lado, vivem solitários ou em pequenos grupos.

Etimologia: Maylandia em homenagem a Hans J. Mayland, ictiologista alemão.

Sinônimos:

Informações adicionais: –

Espécime fêmea. Foto de Kevin Bauman – www.african-cichlid.com (c)

Referências:

  • Informações obtidas e adaptadas a partir do conceituado site ciclídeos.com

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Maio/2020
Colaboradores (collaboration): —

Sobre Edson Rechi 875 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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