Pimelodus microstoma (Steindachner, 1877)
Nome Popular: Mandi — Inglês: não possui
Família: Pimelodidae (Pimelodídeos)
Origem: América do Sul, bacia do Paraná
Tamanho Adulto: 18 cm
Expectativa de Vida: 8 anos +
Temperamento: pacífico, predador
Aquário Mínimo: 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 L)
Temperatura: 20°C a 28°C
pH: 6.0 a 8.0 – Dureza: 5 a 20
Visão Geral
Os indivíduos desta família são peixes de couro, com grandes variações cromáticas e até estruturais. Tem o corpo alongado a ligeiramente comprimido, alto, no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal. Sua cabeça é cônica com os olhos situados lateralmente. Nadadeira caudal bifurcada e inúmeros barbilhões ao redor da boca. Os barbilhões maxilares ultrapassam a metade do corpo.
Embora a literatura científica indique quea espécie é encontrado na bacia Amazônica, sua distribuição parece estar restrita a Bacia do Paraná, principalmente no alto do Paraná no estado de São Paulo.
Bastante apreciado na culinária e pesca esportiva, é um peixe que sua pescaria não exige muita técnica e pode trazer boa diversão além de ter sabor apreciado por muitas pessoas.
Possui esporões farpados nas nadadeiras peitorais e dorsal bastante rígido que podem causar dolorosa ferida, caso não sejam manuseados com cautela. Embora inofensiva, a sensação ao ser picado é bastante desagradável com dor aguda e inchaço local. A toxina responsável está contida no muco que reveste o espinho.
Aquário & Comportamento
Aquário com substrato arenoso e macio desejável, assim como iluminação moderada e esconderijo formado por troncos e plantas se faz necessário para abrigar a espécie. Em condição de pouca iluminação poderá vê-lo nadar com mais frequência, caso contrário, somente na hora da alimentação fará com que apareça e nade pelo aquário.
De comportamento pacífico, pode ser criado em aquário comunitário desde que evite peixes pequenos o suficiente para caber em sua boca, assim como peixes de grande porte que poderão comê-lo e acabarão se engasgando com os espinhos venenosos podendo levar ambos a falecer. Quando mantidos em grupo se mostram menos tímidos.
Reprodução & Dimorfismo Sexual
Ovíparo. O período reprodutivo do Mandi coincide com a época mais quente e chuvosa do ano. Depois que os filhotes nascem, não cuida mais da prole. Prefere desovar em pequenos afluentes.
Alimentação
Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta basicamente de pequenos invertebrados aquáticos. Em aquário aceitará prontamente qualquer tipo de alimento como secos, congelados e vivos. Espécie glutona comerá uma grande quantidade de uma só vez, devendo ser alimentado dois a três dias após a última refeição.
Etimologia: Pimelodus, Grego, pimele = gorduroso, obeso + grego, odous = dentes
Referências
- Lundberg, J.G. and M.W. Littmann, 2003. Pimelodidae (Long-whiskered catfishes). p. 432-446. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- Ribeiro, F.R.V. and C.A.S. de Lucena, 2010. Pimelodus heraldoi Azpelicueta, 2001, a junior synonym of Pimelodus microstoma Steindachner, 1877 (Siluriformes: Pimelodidae). Neotrop. Ichthyol. 8(2):277-281.
- Azpelicueta, M.M., 2001. a new species of Pimelodus (Siluriformes: Pimelodidae) from the upper Paraná basin, Brazil. Ichthyol. Explor. Freshwat. 12(3):193-200.
- Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
- Pimelodus microstoma Steindachner, 1877, a valid species of pimelodid catfish (Siluriformes: Pimelodidae) from the upper rio Paraná drainage – Frank Raynner V. Ribeiro; Carlos Alberto S. de Lucena
- Planet Cat Fish
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Maio/2016
Colaboradores (collaboration): –
Faça um comentário