Mandi Branco (Pimelodus fur)

 

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Pimelodus fur (Lütken, 1874)

Nome Popular: Mandi, Mandi Branco, Papa Isca — Inglês: não possui

Família: Pimelodidae (Pimelodídeos)

Origem: América do Sul, bacia do São Francisco

Tamanho Adulto: 23 cm (comum: 17 cm)

Expectativa de Vida: 8 anos +

Temperamento: pacífico, predador

Aquário Mínimo: 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 L)

Temperatura: 24°C a 28°C

pH: 6.0 a 7.4 – Dureza: —

Visão Geral

Encontrado no rio Bacia das Velhas (MG), afluente do rio São Francisco. Relatado na bacia Alto do Paraná no estado de São Paulo.

Os indivíduos desta família são peixes de couro, com grandes variações cromáticas e até estruturais. Tem o corpo alongado a ligeiramente comprimido, alto, no início da nadadeira dorsal, afunilando em direção à cabeça e à nadadeira caudal. Sua cabeça é cônica com os olhos situados lateralmente. Nadadeira caudal bifurcada e inúmeros barbilhões ao redor da boca. Os barbilhões maxilares ultrapassam a metade do corpo.

Possui esporões farpados nas nadadeiras peitorais e dorsal bastante rígido que podem causar dolorosa ferida, caso não sejam manuseados com cautela. Embora inofensiva, a sensação ao ser picado é bastante desagradável com dor aguda e inchaço local. A toxina responsável está contida no muco que reveste o espinho.

Aquário & Comportamento

Aquário com substrato arenoso e macio desejável, assim como iluminação moderada e esconderijo formado por troncos e plantas se faz necessário para abrigar a espécie. Em condição de pouca iluminação poderá vê-lo nadar com mais frequência, caso contrário, somente na hora da alimentação fará com que apareça e nade pelo aquário.

De comportamento pacífico, pode ser criado em aquário comunitário desde que evite peixes pequenos o suficiente para caber em sua boca, assim como peixes de grande porte que poderão comê-lo e acabarão se engasgando com os espinhos venenosos podendo levar ambos a falecer. Quando mantidos em grupo se mostram menos tímidos.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. O período reprodutivo coincide com a época mais quente e chuvosa do ano. Depois que os filhotes nascem, não cuida mais da prole. Prefere desovar em pequenos afluentes.

Alimentação

Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta basicamente de pequenos invertebrados aquáticos. Em aquário aceitará prontamente qualquer tipo de alimento como secos, congelados e vivos. Espécie glutona comerá uma grande quantidade de uma só vez, devendo ser alimentado dois a três dias após a última refeição.

EtimologiaPimelodus, Grego, pimel = gorduroso, obeso + grego, odous = dentes

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Referências

  1. Burgess, W.E., 1989. An atlas of freshwater and marine catfishes. A preliminary survey of the Siluriformes. T.F.H. Publications, Inc., Neptune City, New Jersey (USA). 784 p.
  2. Azpelicueta, M.M., 2001. a new species of Pimelodus (Siluriformes: Pimelodidae) from the upper Paraná basin, Brazil. Ichthyol. Explor. Freshwat. 12(3):193-200.
  3. Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
  4. Check List of the Freshwater Fishes of South and Central America – Por Roberto E. Reis,Sven O. Kullander,Carl J. Ferraris
  5. ECOLOGIA TRÓFICA E ECOMORFOLOGIA DE PEIXES EM UM TRECHO DO ALTO RIO SÃO FRANCISCO IMPACTADO PELA TRANSPOSIÇÃO DO RIO PIUMHI, COM ÊNFASE NAS ESPÉCIES PIMELODUS FUR LÜTKEN, 1874 E LEPORINUS REINHARDTI LÜTKEN, 1875 – Patrícia Monte Stefani
  6. Planet Cat Fish

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Maio/2016

Colaboradores (collaboration): –

 

Sobre Edson Rechi 875 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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