Cascudo (Harttia kronei)

 
Harttia kronei (Miranda Ribeiro, 1908)

Ficha Técnica

Ordem: Siluriformes — Família: Loricariidae (Loricarídeos)

Nomes Comuns: Cascudo

Distribuição: América do Sul, bacia do rio Ribeira de Iguape (Brasil)

Tamanho Adulto: 12 cm

Expectativa de Vida: desconhecido

Comportamento: pacífico

pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: desconhecido

Temperatura: 22°C a 24°C

Distribuição e habitat

Endêmico da bacia do rio Ribeira de Iguape em São Paulo (Brasil). A localização é tida como rio Betari.

Habita córregos com fundo rochoso e arenoso, em áreas rasas e mais profundas até 70 cm. Forrageira à noite, embora a atividade diurna ocasional também seja registrada.

Descrição

Nenhuma descrição.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Desejável presença de inúmeras raízes e rochas pelo aquário, uma vez que a espécie passa a maior parte de seu tempo aderido a eles.

Comportamento

De comportamento pacífico sendo ideal para aquário comunitário com peixes igualmente pacíficos e de pequeno porte como Tetras, Rásboras, Corydoras e Ciclídeos anões.

Peixes de maior porte ou que apresentem alguma agressividade devem ser evitados.

Reprodução

Ovíparo. Os ovos são colocados em superfícies verticais abertas, como vegetação ou rochas submersas, em uma única camada que são guardados pelo macho.

Dimorfismo Sexual

Desconhecido.

Alimentação

Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de algas microscópicas, principalmente diatomáceas e algas verdes que crescem em rochas. Larvas de Chironomídeos (Mosquitos) e Simulídeos (Mosquito Borrachudo), bem como pequenos crustáceos são registrados secundariamente em sua dieta.

O peixe faz movimentos de cabeça para baixo que elevam o sedimento e se misturam a corrente de água onde são capturados, além de raspar algas com movimentos vigorosos com a boca fazendo pastagem junto ao substrato e rochas.

Em aquário deverá ser ministrado alimentos alternativos como vegetais frescos. Uma vez aceite alimentos secos, forneça rações a base vegetal e spirulina regularmente.

Etimologia: desconhecido.

Sinônimos: não possui.

Referências

  1. Ferraris, C.J. Jr., 2003. Loricariidae – Loricariinae (Armored catfishes). p. 330-350. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre EDIPUCRS, Brasil.
  2. Burgess, W.E., 1989. An atlas of freshwater and marine catfishes. A preliminary survey of the Siluriformes. T.F.H. Publications, Inc., Neptune City, New Jersey (USA). 784 p.
  3. Nomura, H., 1984. Nomes científicos dos peixes e seus correspondentes nomes vulgares. In H. Nomura (ed.). Dicionário dos peixes do Brasil. Editerra, Brasília, Brasil.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Julho/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 848 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários, voltou no aquarismo em 2004, desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra, amazônico comunitário e marinho. Atualmente curte e mantém peixes primitivos e ciclídeos neotropicais, suas grandes paixões.

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