Brycon insignis (Steindachner, 1877)
Nome Popular: Piabanha — Inglês: Tiete tetra
Família: Bryconidae (Briconídeos)
Distribuição: América do Sul, bacia do rio Paraíba do Sul
Tamanho Adulto: 80 cm (comum 50 cm)
Expectativa de Vida: 10 anos
Temperamento: Pacífico
Aquário Mínimo: 250 cm X 60 cm X 60 cm (960L)
Temperatura: 22°C a 28°C
pH: 6.0 a 8.o – Dureza: indiferente
Visão Geral
Distribuído na Bacia do Rio Paraíba do Sul, na região Sudeste do Brasil. Ocorre em corredeiras, principalmente no tombo das cachoeiras, atrás de obstáculos como galhadas, pedras e vegetação marginal durante a seca; na época das cheias, ficam nas matas alagadas.
Possui o abdômen róseo e o dorso prateado. Sua boca é pequena e terminal, com o maxilar um pouco proeminente e ligeiramente voltado para cima. Sua cabeça é achatada e pequena em relação ao corpo, que tem um formato fusiforme e lembra um foguete. Possui nadadeira caudal, levemente furcada, e nadadeira adiposa, localizada no dorso e na cauda. Possui linha lateral bem desenvolvida, o que a torna muito arisca e sensível às mínimas variações do ambiente.
O crescimento das cidades e a poluição têm destruído o frágil habitat da piabanha e, por esse motivo, esta espécie está na lista de animais ameaçados de extinção e, hoje, é considerado um peixe raro.
Geralmente, as piabanhas são agrupadas em pequenos cardumes e são mais ativas durante o dia e ao entardecer, quando a luminosidade está mais fraca. São encontradas durante o ano todo, principalmente quando a água está mais clara e limpa.
Aquário & Comportamento
Não é considerado um peixe ornamental, sendo mais apreciado na pesca ou consumo humano. Ideal criá-lo em lagos ou grandes tanques, uma vez que trata-se de uma espécie bastante ativa e que atinge grande tamanho.
Seu comportamento é pacífico, porém comerá peixes menores. Eventualmente pode mordiscar peixes mais lentos ou de hábito sedentário.
Reprodução & Dimorfismo Sexual
Ovíparo. A desova ocorre de dezembro a fevereiro, após a migração para as cabeceiras dos rios, e a fecundação é externa, sendo os ovos incubados em remansos e várzeas na época das cheias.
Os machos atingem a maturidade sexual a partir do segundo ano de vida e as fêmeas, apenas no terceiro. Nessa época, costumam andar em pequenos cardumes e as fêmeas ficam com o ventre abaulado e a papila genital saliente e avermelhada.
Alimentação
Onívoro. Na fase juvenil, esse peixe come pequenos peixes. Quando adulto, prefere frutos, flores e sementes.
Etimologia: brycon (grego); Ebikon, brykomai = morder, roer
Referências
- Lima, F.C.T., 2003. Characidae – Bryconinae (Characins, tetras). p. 174-181. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- Determinação da razão ótima de espermatozóides por ovócitos de piabanha Brycon insignis (pisces – characidae) – E. Shimoda; D.R. Andrade; M.V. Vidal Júnior; H.P. GodinhoIII; G.S. Yasui
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2016
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