Labeo Negro (Labeo chrysophekadion)

 

Labeo-chrysophekadion

Classificação

Classe: Actinopterygii • Ordem: Cypriniformes • Família: Cyprinidae

Nome binomial: Labeo chrysophekadion (Bleeker, 1849)

Sinônimos: Rohita sima, Rohita pectoralis, Rohita koilogeneion, Rohita polyporos, Rohita cyanomelas, Labeo crysophekadon, Morulius chrysophekadion, Rohita chrysophekadion, Labeo chrysophekadion

Grupo Aquário: Peixes Jumbo, Tubarões água doce, Labeos

Nomes comuns

Labeo Negro

Inglês: Black sharkminnow, Black shark, Black labeo

Distribuição & habitat

Ásia; Bacias Mekong e Chao Phraya • Países: Cambodja, Indonésia, Laos, Malásia, Tailândia, Vietnã

Observado sobre substrato arenoso ou substratos rochosos em córregos e rios.

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Ambiente & parâmetros da água

Bentopelágico; água doce • pH: 6.6 – 7.6 • Dureza: < 15 • Clima: tropical; 24°C – 28°C

Tamanho adulto

90 cm (comum 50 cm) • Estimativa de vida: 10 – 15 anos

Manutenção em aquário

Aquário com dimensões mínimas de 180 cm X 60 cm X 60 cm (648 litros) requerido. Aquário deverá ser o mais comprido possível e com bastante refúgios para amenizar o territorialismo da espécie.

Pacífico quando juvenil, podendo se tornar agressivo na fase adulta. Intolerante com outros Labeos no mesmo aquário.

Alimentação

Onívoro (essencialmente herbívoro), em seu ambiente natural alimenta-se de detritos, pequenos invertebrados, insetos e plantas. Em cativeiro aceitará a maior parte dos alimentos, incluindo alimentos secos e vivos, devendo ser fornecido uma dieta rica em vegetais e secundariamente alimentos vivos.

Reprodução e dimorfismo sexual

Ovíparo. Desova ocorre próximo a temporada de chuvas; desovam em bancos de areias rasos; ovos eclodem quando o nível da água começa a subir após chuvas sazonais; alevinos movem-se imediatamente para floresta inundada próximo a margem buscando refúgio. Pais não cuidam da progênie.

Machos costumam ser mais magros e as fêmeas roliças quando atingem a maturidade, porém seu dimorfismo é muitas vezes quase imperceptível por caracteres morfológicos externos.

Galeria de imagens

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Espécimes juvenis comumente surgem em lojas de aquarismo e muitas vezes os aquaristas não são informados do tamanho que a espécie pode atingir

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Descrição

Apresenta corpo e nadadeiras preto, com grande nadadeira dorsal. Quando juvenis são negros, porém a medida de crescem tendem a ir ficando acinzentado com manchas iridescentes. Ocorre em rios, córregos, canais e várzeas inundadas em pequeno número. Sua carne é apreciada em diversas comunidades asiáticas.

Embora seja chamado de tubarão, não está relacionado com os tubarões verdadeiros. Esta espécie recebe este nome comum devido o formato de seu corpo e nadadeira dorsal ser semelhante a de um tubarão. Conhecido popularmente também como Carpa Preta. Cultivado em larga escala em fazendas na Ásia e bastante apreciado na culinária local.

Referências

  1. Rainboth, W.J., 1996. Fishes of the Cambodian Mekong. FAO Species Identification Field Guide for Fishery Purposes. FAO, Rome, 265 p.
  2. Kottelat, M., A.J. Whitten, S.N. Kartikasari and S. Wirjoatmodjo, 1993. Freshwater fishes of Western Indonesia and Sulawesi. Periplus Editions, Hong Kong. 221 p.
  3. Vidthayanon, C., J. Karnasuta and J. Nabhitabhata, 1997. Diversity of freshwater fishes in Thailand. Office of Environmental Policy and Planning, Bangkok. 102 p.
  4. Riede, K., 2004. Global register of migratory species – from global to regional scales. Final Report of the R&D-Projekt 808 05 081. Federal Agency for Nature Conservation, Bonn, Germany. 329 p.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Abril/2014
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 848 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários, voltou no aquarismo em 2004, desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra, amazônico comunitário e marinho. Atualmente curte e mantém peixes primitivos e ciclídeos neotropicais, suas grandes paixões.

5 Comentário

  1. Seria possível criar um único indivíduo em um laguinho de caixa dagua de 500 litros com alguns poucos kinguios cometa? No artigo diz temperatura minima como 24° mas sera que aguentam um pouco menos? E será que é uma espécie com tendências a pular do tanque? Desculpe muitas perguntas só acho esse peixe muito bacana e vejo que é muito pouco difundido tanto em aquarismo jumbo quanto lagos.. e ainda nao possuo nada do que me referi, mas talvez em breve! Abraços.

     

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