Tetra Granada (Hemigrammus pulcher)

Hemigrammus pulcher (Ladiges, 1938)

Nome Popular: Tetra Granada — Inglês: Garnet tetra

Ordem: Characiformes — Família: Characidae (Caracídeos)

Distribuição: América do Sul, alto do rio Amazonas

Tamanho Adulto: 4.5 cm (comum: 3 cm)

Expectativa de Vida: 3 a 5 anos +

pH: 5.0 a 6.0 — Dureza: 5 a 12

Temperatura: 23°C a 28°C

Aquário Mínimo: 60 cm (comprimento) X 30 cm (largura) desejável — Prefere aquário com plantas formando áreas sombreadas. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário plantado com áreas abertas para natação. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.

Comportamento & Compatibilidade: É uma espécie pacífica e gregária que forma hierarquia livre, podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes de tamanho diminuto. Será importante manter em cardume com pelo menos 10 espécimes para que mostrem seu comportamento natural e cores mais realçadas.

Alimentação: Onívoro. Naturalmente se alimentam de vermes, pequenos insetos e crustáceos. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Reprodução: Ovíparo. O macho conduzirá a fêmea liberar os ovos, que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo do substrato ou aglomerado de plantas. Eclodem em entre 24h e 48h e larvas estarão nadando livremente após 48 h. Pais não exibem cuidado parental.

Dimorfismo Sexual: Fêmeas são ligeiramente maiores e mais roliças que os machos, principalmente na região ventral. Machos adultos possuem corpo retilíneo e são mais coloridos.

Biótopo: Ocorre em águas lênticas e fundos arenoso-rochosos de riachos e áreas de contracorrentes de rios principais.

Etimologia: Hemigrammus Grego, hemi = metade + grego, gama = sinal.

Sinônimos: não possui.

Informações adicionais: Distribuído na parte média da Amazônia peruana e arredores de Iquitos. Há relatos não oficiais de sua ocorrência no Equador e Colômbia.

Sua coloração varia de acordo com a iluminação e ambiente. Logo atrás da abertura branquial, há uma marcação de cor cobre brilhante. A parte superior da íris é vermelha e a boca é virada para cima. As nadadeiras são transparentes. Perto da base da cauda há uma linha na cor de cobre que se estende até próximo ao meio de seu corpo, abaixo desta há uma faixa preta mais espessa.

Referências:

• Lima, F.C.T., L.R. Malabarba, P.A. Buckup, J.F. Pezzi da Silva, R.P. Vari, A. Harold, R. Benine, O.T. Oyakawa, C.S. Pavanelli, N.A. Menezes, C.A.S. Lucena, M.C.S.L. Malabarba, Z.M.S. Lucena, R.E. Reis, F. Langeani, C. Moreira et al. …, 2003. Genera Incertae Sedis in Characidae. p. 106-168. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
• Mills, D. and G. Vevers, 1989. The Tetra encyclopedia of freshwater tropical aquarium fishes. Tetra Press, New Jersey.
• Porto, J.I.R., E. Feldberg, C.M. Nakayama and J.N. Falcao, 1992. A checklist of chromosome numbers and karyotypes of Amazonian freshwater fishes. Rev. Hydrobiol. Trop.
• Ortega, H. and R.P. Vari, 1986. Annotated checklist of the freshwater fishes of Peru. Smithson. Contrib. Zool.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Outubro/2018
Colaboradores (collaboration): –