Goby de água doce (Ctenogobius shufeldti)

 

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Ctenogobius shufeldti (Jordan & Eigenmann, 1887)

Nome Popular: Gobi de água doce — Inglês: Freshwater goby

Família: Gobiidae (Gobídeos)

Origem: América do Norte, desde Carolina do Norte até sul da Flórida e Texas nos EUA

Tamanho Adulto: 8 cm (comum: 5 cm)

Expectativa de Vida: desconhecido

Temperamento: Pacífico

Aquário Mínimo: 80 cm X 30 cm X 40 cm (96 L)

Temperatura: 12°C a 32°C

pH: 6.0 a 8.0 – Dureza: indiferente

Visão Geral

Sua distribuição ocorre na América do Norte, desde Carolina do Norte até sul da Flórida e Texas nos EUA. Na América do sul ocorre em toda costa do Atlântico na Venezuela e Brasil.

Apresentam 5 manchas escuras em seus flancos e uma pequena listra abaixo de seus olhos.

Em sua fase adulta habita águas de baixa salinidade de baías e estuários, além de rios de água doce. A salinidade varia entre 0 e 21,3 ppt.

Aquário & Comportamento

Aquário com substrato arenoso e macio é ideal para a espécie, assim como a presença de tocas onde possa se esconder e demarcar território. Embora tolere água doce, desejável criá-lo preferencialmente em água levemente salobra.

De comportamento pacífico se limitando a defender seu território principalmente frente a membros da mesma espécie. Este comportamento fica mais evidente a medida que amadurece ou quando são mantidos em pouco espaço. Com outras espécies de peixes costuma ser pacífico, porém comerá peixes menores que couber em sua boca.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. Sua reprodução em cativeiro não é relatada.

Alimentação

Onívoro. Em seu ambiente natural sua dieta compõe-se principalmente Ostracoda e Tanaidacea somados a algas filamentosas Chlorophyta e Rodophyta e Material Vegetal Superior, incluindo secundariamente, Gastropoda, Amphipoda, Isopoda, Cirripedia, larvas de Decapoda e Insecta.

Etimologiactenogobius (Grego), Kteis, Kronos = rastelar + latim, gobius = Goby

Ctenogobius-shufeldti

Referências

  1. Robins, C.R. and G.C. Ray, 1986. A field guide to Atlantic coast fishes of North America. Houghton Mifflin Company, Boston, U.S.A. 354 p.
  2. Darcy, G.H., 1980. Comparison of ecological and life history information on gobiid fishes, with emphasis on the south-eastern United States. NOAA Tech. Mem. NMFS-SEFC-15. 53 p.
  3. Smith, C.L., 1997. National Audubon Society field guide to tropical marine fishes of the Caribbean, the Gulf of Mexico, Florida, the Bahamas, and Bermuda. Alfred A. Knopf, Inc., New York. 720 p.
  4. Hugg, D.O., 1996. MAPFISH georeferenced mapping database. Freshwater and estuarine fishes of North America. Life Science Software. Dennis O. and Steven Hugg, 1278 Turkey Point Road, Edgewater, Maryland, USA.
  5. Alimentação de Ctenogobius shufeldti (Jordan e Eigenmann, 1887) (Teleostei, Gobiidae) na Baía de Guaratuba, Atlântico oeste subtropical – Diego Zanlorenzi, Paulo de Tarso Chaves

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Maio/2016

Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 849 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários, voltou no aquarismo em 2004, desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra, amazônico comunitário e marinho. Atualmente curte e mantém peixes primitivos e ciclídeos neotropicais, suas grandes paixões.

1 Comentário

  1. Crio e tenho vários ituis inclusive itui transparente. Cada um vive em seu aquário.Acredito que o dimorfismo seria o macho menor e a fêmea maior com a lista branca na cabeça . Também a fêmea apresenta comportamento diferente com dormir de cabeça pra baixo.alimento com artemia salina e não uso tocas mas pedras pois gostam de ficar encostados.

     

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