Sardinha (Platanichthys platana)

 
Platanichthys platana (Regan, 1917)

Ficha Técnica

Ordem: Clupeiformes — Família: Clupeidae (Clupeídeos)

Nomes Comuns: Sardinha — Inglês: River Plate sprat

Distribuição: América do Sul, região sudeste do Brasil até Argentina

Tamanho Adulto: 10 cm (comum: 6 cm)

Expectativa de Vida: desconhecido

Comportamento: desconhecido

pH: 6.0 a 8.0 — Dureza: desconhecido

Temperatura: 22°C a 28°C

Distribuição e habitat

Distribuído desde o norte do Rio de Janeiro (Brasil) até o Uruguai e Argentina.

Ocorre em uma gama de profundidade pelágica, tanto em água doce como água salobra, em lagoas, estuários e parte inferior dos rios.

Descrição

Também conhecido como Espada do rio da Prata, é uma espécie pequena de peixe pertencente à mesma família dos Arenques , Clupeidae.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Sua criação em aquário é desconhecida.

Comportamento

Em seu ambiente natural apresenta comportamento gregário com fortes disputas entre os espécimes machos durante época de reprodução.

Em aquário seu comportamento é desconhecido.

Reprodução

Ovíparo. Nenhuma reprodução relatada em aquário. Em seu ambiente natural é um dispersor livre e não ocorre cuidado parental.

Dimorfismo Sexual

Desconhecido.

Alimentação

Onívoro. A análise do conteúdo estomacal de P. platana capturada entre julho de 1991 e julho de 1993 revelou a presença de algas filamentosas, detritos, ovos de invertebrados bentônicos, larvas de quironomídeos e bivalves como principais fontes de alimento na lagoa de Imboassica. Cladóceras de pequeno porte, copépodos e larvas de camarão foram os itens predominantes na lagoa de Cabiúnas. Variações sazonais dos alimentos foram observadas para os peixes da lagoa Imboassica. As diferenças de dietas foram destacadas dentro de espécimes de comprimento padrão menor que 40 mm na lagoa Imboassica, e foram relacionadas ao aumento da influência marinha devido a aberturas artificiais de barreira de areia. (Fonte: Dieta do peixe clupeídeo Platanichthys platana (Regan, 1917) em duas lagoas costeiras brasileiras, Departamento de Hidrobiologia; UFSCar; São Carlos – SP – Brasil )

Etimologia: Platanichthys; derivado de Platanistius, relacionada com a família Platanistidae dos cetáceos + ichthys (grego) = peixe.

SinônimosLile platana, Stolephorus otidus, Spratella pallida

Referências

  1. Becker, F.G., K.M. Grosser, P.C.C. Milani and A.S. Braun, 2006. Peixes. In F.G. Becker, L.A. Moura and R.A. Ramos (eds.). Biodiversidade. Regiões da lagoa do Casamento e dos Butiozais de Tapes, Planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasília. 262-275 p.
  2. Menezes, N.A., P.A. Buckup, J.L. Figueiredo and R.L. Moura, 2003. Catálogo das espécies de peixes marinhos do Brasil. São Paulo. Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, 160 pp.
  3. Whitehead, P.J.P., 1985. FAO Species Catalogue. Vol. 7. Clupeoid fishes of the world (suborder Clupeioidei). An annotated and illustrated catalogue of the herrings, sardines, pilchards, sprats, shads, anchovies and wolf-herrings. FAO Fish. Synop. 125(7/1):1-303. Rome: FAO.
  4. Aguiaro, T., C.W.C. Branco, J.R. Verani and E.P. Caramaschi, 2003. Diet of the clupeid fish Platanichthys platana (Regan, 1917) in two different Brazilian coastal lagoons. Braz. Archives Biol.Technol. 46(2):215-222.
  5. Lopes, Carolina Antonieta – Dinâmica reprodutiva e das larvas de Platanichthys platana (Regan, 1917) e Lycengraulis grossidens (Spix & Agassiz, 1829) em uma lagoa costeira subtropical

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Abril/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 875 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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