Pseudomugil Transparente (Pseudomugil inconspicuus)

 

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Pseudomugil inconspicuus (Roberts, 1978)

Nome Popular: Pseudomugil Transparente, Blue-eye Transparente — Inglês: Inconspicuous blue-eye

Família: Pseudomugilidae (Pseudomugilídeos)

Origem: Oceania, norte da Austrália e sul de Nova Guiné

Tamanho Adulto: 3.5 cm

Expectativa de Vida: 5 anos

Temperamento: pacífico

Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (54 Litros)

Temperatura: 22°C a 39°C

pH: 6.0 a 8.0 – Dureza: desconhecido

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Visão Geral

Amplamente distribuído na região costeira em todo norte da Austrália e sul de Nova Guiné.

É uma espécie euraliana, capaz de tolerar uma ampla gama de condições ecológicas e amplitude de salinidade. Embora seja encontrado comumente em riachos de água salobra, também pode ser encontrado em água doce principalmente durante a estação chuvosa. Ocasionalmente encontrado em ambiente marinho.

Ocorre em grande número em fundos lamacentos de mangues em meio a emaranhados de raízes de mangue submersos ou sob densa cobertura vegetal marginal em água doce. Podem ser encontrados vivendo simpatricamente com o seu congênere Pseudomugil cyanodorsalis.

Foi descrito por Tyson R. Roberts, em 1978, a partir de espécimes coletados na foz do rio Fly, Papua Nova Guiné, em 1975.

Espécie rara de ser encontrada no aquarismo e sua manutenção em aquário é bastante difícil até mesmo para aquaristas mais experientes.

Aquário & Comportamento

Embora possa viver em água doce, sua expectativa de vida aumenta consideravelmente quando mantido em água salobra. A gravidade específica pode variar entre 1.001 e 1.010. Muitos aquaristas usam a base de uma colher de chá de sal marinho para cada 20 litros de água.

A decoração do aquário não é relevante, principalmente porque poucas plantas toleram ambiente de água salobra. Desta forma pode-se utilizar plantas artificiais ou ramos finos simulando raízes de mangue onde esta espécie frequentemente está associada na natureza.

São peixes de comportamento pacífico que passam a maior parte do tempo disputando território ou a atenção das fêmeas, os machos se enfrentam e exibem suas nadadeiras e cores no máximo esplendor possível. Desta forma deve-se manter em grupo de pelo menos 6 espécimes.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. Atingem a maturidade sexual por volta dos três meses. Embora sua reprodução não esteja documentada em aquário, sua reprodução possivelmente é similar as demais espécies do gênero.

São disseminadores livres. A fêmea libera seus ovos na água, próximo a folhas ou rochas, e o macho nada em volta fertilizando-os. Os ovos eclodem em 15 dias quando mantidos em temperatura mais alta e após alguns dias da eclosão os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a nadar. Não ocorre o cuidado parental e podem comer ovos ou larvas.

Apresentam dimorfismo sexual com machos maduros com a primeira nadadeira dorsal ligeiramente maior do que as das fêmeas, além se serem mais coloridos.

Alimentação

Onívoro, se alimentam principalmente de zooplâncton, fitoplâncton, e invertebrados. Em aquário aceitará alimentos vivos e secos prontamente, devendo ser fornecido alimentos vivos regularmente.

EtimologiaPseudomugil; vem do grego pseudes = falso + mugil (latim) um tipo de tainha.

Referências

  1. Ivantsoff, W., 1999. Order Atheriniformes. Pseudomugilidae. Blue eyes. p. 2109-2112. In K.E. Carpenter and V.H. Niem (eds.) FAO species identification guide for fishery purposes. The living marine resources of the Western Central Pacific. Volume 4. Bony fishes part 2 (Mugilidae to Carangidae). FAO, Rome.
  2. Allen, G.R., S.H. Midgley and M. Allen, 2002. Field guide to the freshwater fishes of Australia. Western Australian Museum, Perth, Western Australia.
  3. Coates, D., 1993. Fish ecology and management of the Sepik-Ramu, New Guinea, a large contemporary tropical river basin. Environ. Biol. Fish.
  4. Home of the Rainbowfish por Adrian R. Tappin

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Novembro/2016
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 848 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários, voltou no aquarismo em 2004, desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra, amazônico comunitário e marinho. Atualmente curte e mantém peixes primitivos e ciclídeos neotropicais, suas grandes paixões.

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