Lambari (Serrapinnus notomelas)

 
Espécime com 3.3 cm coletado no Rio Atibaia, Campinas (SP)
Espécime com 3.3 cm coletado no Rio Atibaia, Campinas (SP)

Serrapinnus notomelas (Eigenmann, 1915)

Nome Popular: Lambari, Piabinha — Inglês: desconhecido

Família: Characidae (Caracídeos)

Distribuição: América do Sul, alto da bacia do Rio Paraná

Tamanho Adulto: 4 cm

Expectativa de Vida: 5 anos +

Temperamento: Pacífico

Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (54 L)

Temperatura: 22°C a 28°C

pH: 6.0 a 7.6 – Dureza: desconhecido

Espécime com 2.9 cm capturado no Tiete, Buritama, São Paulo
Espécime com 2.9 cm capturado no Tiete, Buritama, São Paulo

Visão Geral

Distribuído no alto do rio Paraná. Conhecido como Lambari, Piabinha e Piquira.

Aquário & Comportamento

Prefere aquário com bastante plantas formando zonas sombrias. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário densamente plantado. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.

É uma espécie gregária que forma hierarquia livre, com machos rivais disputando continuamente entre eles a atenção das fêmeas e posição hierárquica dentro do cardume. Manter pelo menos 10 indivíduos.

Possui fama de mordiscar as nadadeiras de peixes lentos ou de longas nadadeiras. Este comportamento fica mais evidente quando mantidos em número insuficiente ou quando o espaço é limitado.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. O macho conduzirá a fêmea liberar os ovos que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo. Eclodem em até dois dias e larvas estarão nadando livremente em até 48 h. Pais não exibem cuidado parental.

O dimorfismo sexual é evidente em espécimes adultos, o macho apresenta corpo de forma retilínea e coloração mais intensa, enquanto fêmea possui corpo mais roliço e cores mais pálidas, além de ser um pouco maior.

Alimentação

Onívoro. Alimenta-se de insetos e secundariamente plantas e detritos. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

EtimologiaSerrapinnus, do latim serran, serranus = serra + latim pinna = espinho, espinhoso

Referências

  1. Malabarba, L.R., 1998. Monophyly of the Cheirodontinae, characters and major clades (Ostariophysi: Characidae). p. 193-233. In L.R. Malabarba, R.E. Reis, R.P. Vari, Z.M.S. Lucena and C.A.S. Lucena (eds.) Phylogeny and classification of neotropical fishes. Porto Alegre: EDIPUCRS.
  2. Nobile, A.B., E.M. Brambilla, F.P. de Lima, D. Freitas-Souza, I.L. Bayona-Perez and E.D. Carvalho, 2015. Length-weight relationships of 37 fish species from the Taquari River (Paranapanema Basin, Brazil). J. Appl. Ichthyol. 31:580-582.
  3. Nomura, H., 1984. Nomes científicos dos peixes e seus correspondentes nomes vulgares. In H. Nomura (ed.). Dicionário dos peixes do Brasil. Editerra, Brasília, Brasil: 27-63.
  4. Lourenço, L.S. et al. – Aspectos populacionais de Serrapinnus notomelas (Eigenmann, 1915) e Bryconamericus stramineus
    Eigenmann, 1908 (Characiformes: Characidae) em riachos da bacia do rio Ivinhema, Alto Rio Paraná

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Setembro/2016

Sobre Edson Rechi 875 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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