Cascudo Espinho (Hemipsilichthys gobio)

 
Hemipsilichthys gobio (Lütken, 1874)

Ficha Técnica

Ordem: Siluriformes — Família: Loricariidae (Loricarídeos)

Nomes Comuns: Cascudo Espinho

Distribuição: América do Sul, bacia do rio Paraíba do Sul

Tamanho Adulto: 15 cm

Expectativa de Vida: desconhecido

Comportamento: pacífico

pH: 6.0 a 7.4 — Dureza: desconhecido

Temperatura: 22°C a 28°C

Distribuição e habitat

Distribuído na bacia do rio Paraíba do Sul em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Brasil).

Ocorre em rios pequenos, com água limpa, corrente moderada a forte em meio a substrato rochoso e arenoso. Forrageira à noite, embora a atividade diurna ocasional também seja registrada.

Descrição

Conhecido no Brasil por inúmeros nomes populares como Anhã, Mãe de Anhã, Cascudo, Cascudinho, Cascudo Barbado, Cascudo Espinho, Cascudo Pardo e Cascudo Piririca.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Desejável presença de inúmeras raízes e rochas pelo aquário, uma vez que a espécie passa a maior parte de seu tempo aderido a eles.

Comportamento

De comportamento pacífico sendo ideal para aquário comunitário com peixes igualmente pacíficos e de pequeno porte como Tetras, Rásboras, Corydoras e Ciclídeos anões.

Peixes de maior porte ou que apresentem alguma agressividade devem ser evitados.

Reprodução

Ovíparo. Os ovos são colocados em superfícies verticais abertas, como vegetação ou rochas submersas, em uma única camada que são guardados pelo macho.

Dimorfismo Sexual

Desconhecido.

Alimentação

Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de algas microscópicas, principalmente diatomáceas e algas verdes que crescem em rochas. Larvas de Chironomídeos (Mosquitos) e Simulídeos (Mosquito Borrachudo), bem como pequenos crustáceos são registrados em sua dieta.

O peixe faz movimentos de cabeça para baixo que elevam o sedimento e se misturam a corrente de água onde são capturados, além de raspar algas com movimentos vigorosos com a boca fazendo pastagem junto ao substrato e rochas.

Em aquário deverá ser ministrado alimentos alternativos como vegetais frescos. Uma vez aceite alimentos secos, forneça rações a base vegetal e spirulina regularmente.

EtimologiaHemitaurichthys, hemi (grego) = meio + psilos (grego) = calvo + grego ichthys = peixe

Sinônimos: Xenomystus gobio, Upsilodus victori

Referências

  1. Pereira, E.H. and R.E. Reis, 2002. Revision of the loricariid genera Hemipsilichthys and Isbrueckerichthys(Teleostei: Siluriformes), with descriptions of five new species of Hemipsilichthys. Ichthyol. Explor. Freshwat.
  2. Burgess, W.E., 1989. An atlas of freshwater and marine catfishes. A preliminary survey of the Siluriformes. T.F.H. Publications, Inc., Neptune City, New Jersey (USA).
  3. Mutti Pedreira, J.M., 1971. Dicionário de peixes de couro do Brasil. SUDAM, Belém, Assessoria de Programação e Coordenação Divisão de Documentação.
  4. Reis, R.E., E.H.L. Pereira and J.W. Armbruster, 2006. Delturinae, a new loricariid catfish subfamily (Teleostei: Siluriformes), with revisions of Delturus and Hemipsilichthys. Zool. J. Linn. Soc.
  5. Santos, E., 1981. Peixes da Água doce (Vida e costumes dos peixes do Brasil). Belo Horizonte, Brasil, Editora Itatiaia Limitada.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Julho/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 851 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários, voltou no aquarismo em 2004, desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra, amazônico comunitário e marinho. Atualmente curte e mantém peixes primitivos e ciclídeos neotropicais, suas grandes paixões.

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