Cará, Papaterra (Gymnogeophagus rhabdotus)

 

Gymnogeophagus rhabdotus (Hensel, 1870)

Foto de Jeff Dubosc (c)

Nome Popular: Cará — Inglês: Stripefin eartheater

Ordem: Perciformes — Família: Cichlidae

Distribuição: América do Sul, bacia do rio Uruguai no Uruguai e Laguna dos Patos no Brasil

Tamanho Adulto: 12 cm

Expectativa de Vida: desconhecido

pH: 6.8 a 7.6 — Dureza: –

Temperatura: 20°C a 26°C

Aquário Mínimo: 80 cm comprimento X 30 cm largura — O aquário deverá possuir substrato arenoso e macio, além de iluminação relativamente fraca. Troncos e rochas podem ser utilizados para minimizar a agressividade e territorialismo dos peixes.

Comportamento & Compatibilidade: Territorialista intra-espécie. São tímidos ao olhar do observador, porém muito resistentes depois de adaptados ao aquário. Pode ser mantido em aquário comunitário com peixes de mesmo porte e igualmente pacíficos.

Alimentação: Onívoro. Naturalmente se alimenta de perifíton e especialmente macro-invertebrados e zooplâncton. Sua atividade trófica diminui durante o outono e inverno, de acordo com a baixa térmica da água que caracteriza os cursos de latitudes intermediárias. Em aquário poderá demorar a aceitar alimentos secos.

Reprodução: Ovíparo. A estação reprodutiva ocorre de novembro a janeiro. Durante este período, mostra um comportamento territorial agressivo. É uma espécie que faz postura no substrato. Após o nascimento da prole, apresenta um intenso cuidado parental, mostrando como proteção uma acentuada agressividade em relação a outros peixes.

Dimorfismo Sexual: O dimorfismo sexual é limitado a pequenas diferenças de tamanho, o macho é ligeiramente maior do que a fêmea e mais colorido.

Biótopo: Ocorre em uma ampla variedade de habitats, incluindo lagoas eutróficas rasas, áreas inundadas, rios e córregos. Pode ser encontrado em camas que possuem pedregulhos, areia ou substratos lamacentos.

Etimologia: Gymnogeophagus, das palavras gregas gymnos (nu) + gea (terra) + phaegein (comer), em alusão a estratégia trófica dos membros do gênero.

Sinônimos: Geophagus brachyurus, Geophagus rhabdotus

Informações adicionais: —

Foto de J Bukkems (c)

Referências:

  1. Kullander, S.O., 2003. Cichlidae (Cichlids). p. 605-654. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  2. Baensch, H.A. and R. Riehl, 1985. Aquarien atlas. Band 2. Mergus, Verlag für Natur-und Heimtierkunde GmbH, Melle, Germany. 1216 p.
  3. Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Julho/2019
Colaboradores (collaboration): —

Sobre Edson Rechi 848 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários, voltou no aquarismo em 2004, desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra, amazônico comunitário e marinho. Atualmente curte e mantém peixes primitivos e ciclídeos neotropicais, suas grandes paixões.

3 Comentário

  1. É muito comum em represas, pesquei muito quando garoto melhor isca que o atrai é a minhoca, e já tive alguns em aquário, alimentava com minhoca, ovo cozido e cupins alados.

     

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