Candy darter (Etheostoma osburni)

 
Etheostoma osburni (Hubbs & Trautman, 1932)

Ficha Técnica

Ordem: Perciformes — Família: Percidae (Percídeos)

Nomes Comuns: Candy darter

Distribuição: América do Norte

Tamanho Adulto: 10 cm (comum: 7 cm)

Expectativa de Vida: Inferior a dois anos

Comportamento: desconhecido

pH: 6.6 a 7.6 — Dureza: desconhecido

Temperatura: 10°C a 24°C

Distribuição e habitat

Endêmico dos Estados Unidos, pode ser encontrado no rio Kanawha acima das Cataratas de Kanawha, na Virgínia Ocidental e Virgínia.

Ocorre em riachos e rios pequenos a médios, em meio a ambiente lótico, substrato rochoso e cascalho grosso.

Descrição

São comumente conhecidos como darters, embora o termo “darter” seja compartilhado por vários outros gêneros da família Percidae.

Possuem a capacidade de detectar sinais e comportamentos químicos uns dos outros. Em uma situação onde está sendo atacado por um predador, ele pode liberar um feromônio químico que alerta outros membros de sua espécie do perigo. Outros darters respondem a este alerta diminuindo sua atividade e se entocando, tornando-se menos detectáveis pelos predadores.

Como outros darters, possui a capacidade de manter posicionamento fixo rente ao substrato, mesmo sob forte correnteza. Esta característica desempenha papel chave na sua preferência por riachos e rios com corredeira e substrato rochoso.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Sua criação em aquário é desconhecida. Em seu ambiente natural é sabido que prefere águas geladas, normalmente composto de substrato de cascalho e rochas de pequeno e médio porte.

Um aquário com substrato de cascalho de granulometria mediana e decoração com rochas de pequeno a médio porte, simularia seu habitat natural. Preferem fluxo de água levemente forte.

Considerado peixe de água fria, sua expectativa de vida diminui consideravelmente quando exposto em temperatura tropical.

Comportamento

Respondem agressivamente a seus semelhantes, agitando suas brânquias. São vistos como concorrentes e uma ameaça a seu território e estoque alimentar. Machos e fêmeas usam suas cores para se comunicar, principalmente em época de reprodução.

Reprodução

Ovíparo. Atingem a maturidade sexual com um ano de idade e sobrevivem somente mais um ano durante a estação de reprodução, que ocorre em Abril até o inicio de Maio. Se reproduz em fendas das rochas ou sobre substrato rochoso. Não ocorre cuidado parental. Larvas eclodem entre 10 e 12 dias.

Machos em época de reprodução exibem cores chamativas cortejando as fêmeas. Uma vez que a fêmea responde a exibição, depositará alguns ovos que serão fertilizados pelo macho. O casal poderá se mover para outro local para desovar, repetindo o ritual de reprodução por inúmeras vezes. São promíscuos e podem seguir em frente para encontrar outros companheiros para se reproduzirem.

Dimorfismo Sexual

Machos desenvolvem cores mais chamativas em época de reprodução. Fêmeas reprodutoras atingem tom ligeiramente mais brilhante, mas não mudam de cor, além de serem levemente mais roliças e menores.

Alimentação

Essencialmente insetívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de larvas de mosquito, com ninfas de mosca e larvas de Chironomídeos.

EtimologiaEtheostoma; grego etheo = esticado, comprido + grego stoma = boca.

Sinônimos: Poecilichthys osburni

Referências

  1. Robins, C.R., R.M. Bailey, C.E. Bond, J.R. Brooker, E.A. Lachner, R.N. Lea and W.B. Scott, 1991. Common and scientific names of fishes from the United States and Canada. Am. Fish. Soc. Spec. Pub
  2. Baillie, J. and B. Groombridge (eds.), 1996. 1996 IUCN red list of threatened animals. IUCN, Gland, Switzerland.
  3. Nelson, J.S., E.J. Crossman, H. Espinosa-Pérez, L.T. Findley, C.R. Gilbert, R.N. Lea and J.D. Williams, 2004. Common and scientific names of fishes from the United States, Canada, and Mexico. American Fisheries Society, Special Publication 29, Bethesda, Maryland.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Novembro/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 848 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários, voltou no aquarismo em 2004, desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra, amazônico comunitário e marinho. Atualmente curte e mantém peixes primitivos e ciclídeos neotropicais, suas grandes paixões.

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