Piau, Piava Vermelha (Leporinus copelandii)

Leporinus-copelandii

Leporinus copelandii (Steindachner, 1875)

Nome Popular: Piau, Piaba, Piava Vermelha — Inglês: não possui

Família: Anostomidae (Anostomídeos)

Origem: América do Sul; bacia do rio Doce e Paraíba do Sul no Brasil

Tamanho Adulto: 23 cm

Expectativa de Vida: 7 anos +

Temperamento: Variável

Aquário Mínimo: 120 cm X 50 cm X 50 cm (300 L)

Temperatura: 20°C a 28°C

pH: 6.0 a 7.4 – Dureza: 4 a 12

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Visão Geral

Sua distribuição ocorre na bacia do rio Paraíba e seus afluentes como Rio São Matheus, Rio Jequitinhonha, Rio Quenda em Santa Cruz, os quais pertencem a localidades da Paraíba sistemas fluviais Sul e Doce, em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, sudeste do Brasil.

A família Anostomidae é distribuída em grande parte tropical e subtropical da América do Sul do noroeste da Colômbia para o centro da Argentina. A maioria das espécies são moderadamente alongada e um forma tanto arredondada, embora existam algumas exceções.

Algumas espécies de Anostomídeos tendem a nadar em um ângulo oblíquo “de cabeça para baixo”, que deu origem a eles a ser referido pelo termo em inglês ‘headstanders’.

Aquário & Comportamento

A decoração do aquário para espécie é um tanto indiferente, embora um arranjo natural formado por rochas e raízes os deixará mais a vontade, sempre deixando uma grande área aberta para nadarem.

Como qualquer peixe de ambiente lótico, é intolerante a presença de amônia na água e requer filtragem impecável para prosperar. Aquário deverá ser mantido bem tampado, costumam pular para fora do aquário.

Seu comportamento é gregário, devendo ser mantido em seis ou mais espécimes. Apesar de certo grau de disputas entre eles, é natural uma vez que formam forte hierarquia. Definida a hierarquia do grupo, normalmente costumam ser pacíficos. Quando mantidos individualmente podem se tornar agressivos, principalmente com peixes de formato e cores semelhantes. Frente a outras espécies de porte similar costumam não incomodar. Eventualmente podem mordiscar nadadeiras de peixes de natação mais lenta ou de hábito sedentário.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. Sabe-se que se reproduzem em época de cheia em meio a densa vegetação. Em cativeiro sua reprodução não foi reportada e seu dimorfismo sexual é pouco evidente.

Alimentação

Tendem a serem predominantemente onívoros bentônicos, que se alimentam de algas, invertebrados e detritos orgânicos na natureza.

EtimologiaLeporinus vem do latim lepus, que significa coelho + sulfixo inus  que significa “relativo”, em referência ao par de dentes sínfise ampliados que determinadas espécies do gênero apresentam. Copelandii : dedicado ao Professor Herbert E. Copeland.

Referências

  1. Géry, J., 1977. Characoids of the world. Neptune City ; Reigate : T.F.H. [etc.]; 672 p. : ill. (chiefly col.)
  2. Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
  3. Indicadores quantitativos da biologia reprodutiva de fêmeas de piau-vermelho no Rio Paraíba do Sul – Ana Paula Ribeiro Costa; Dalcio Ricardo de Andrade; Manuel Vazquez Vidal Junior; Guilherme Souza
  4. Biologia da piava, Leporinus copelandu Steindachner, 1875, do Rio Mogi Guacu, Estado de São Paulo – Hitoshi Nomura
  5. Reis, RE, SO Kullander and CJ Ferraris, Jr. (eds.), 2003 – EDIPUCRS, Porto Alegre: i-xi + 1-729
    Check list of the freshwater fishes of South and Central America. CLOFFSCA.
  6. Sidlauskas, BL and RP Vari, 2008 – Zoological Journal of the Linnean Society 154(1): 70-210
    Phylogenetic relationships within the South American fish family Anostomidae (Teleostei, Ostariophysi, Characiformes).

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Julho/2016

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