Acará Olho Grande (Acaronia nassa)

Acaronia nassa (Heckel, 1840)

Foto de Frank M Greco (ccby)

Nome Popular: Acará Olho Grande — Inglês: Bigeye cichlid

Ordem: Perciformes — Família: Cichlidae (Ciclídeos)

Distribuição: América do Sul, bacia Amazônica

Tamanho Adulto: 15 cm

Expectativa de Vida: 8 anos

pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: –

Temperatura: 24°C a 28°C

Aquário Mínimo: 100 cm comprimento X 40 cm largura — aquário deverá conter substrato arenoso e macio, além de diversos troncos formando refúgios.

Comportamento & Compatibilidade: Relativamente pacífico, sendo territorialistas com outros ciclídeos de mesmo porte. Ideal para ser criado em aquário comunitário com peixes sul americanos.

Alimentação: Naturalmente se alimenta de camarões, larvas de insetos de Odonata, Coleoptera e Hemiptera, bem como de peixes ciprinodontes e pequenos caracídeos. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Foto de Frank M Greco (ccby)

Reprodução: Ovíparo. Desovam em superfícies planas onde a fêmea cuida dos ovos e o macho defende o território. Pais cuidam da progênie pós eclosão das larvas.

Dimorfismo Sexual: Os machos são maiores do que as fêmeas, estas últimas possuem região ventral mais roliça.

Biótopo: Espécimes foram coletado em um pequeno riacho, bastante ensolarado, com água de cor âmbar, corrente lenta, substrato lamacento e com profundidade de aproximadamente 1 m.

Etimologia: Acaronia do tupi guarani acará, em referência a ciclídeos

Sinônimos: Apistogramma ambloplitoides, Centrarchus rostratus, Acara unicolor, Acara cognatus, Acara nassa

Informações adicionais: Ocorre juntamente com Pterophyllum scalare, Heros efasciatus, Hypselecara temporalis e Mesonauta guyanae. Existem relatos de espécimes com 25 cm de tamanho. Estudos sugerem seu olho grande devido ser encontrado em água escuras e de pouca visibilidade.

Distribuído em planícies do Amazonas no Peru, Brasil e Colômbia, bacia amazônica boliviana, médio e baixo do rio Negro, rio Branco, além do Amapá (Brasil), drenagem de Oiapoque na Guiana Francesa e drenagem de Essequibo na Guiana.

No Brasil é encontrado nos estados do Amazonas (native), Mato Grosso (native), Pará (native), Rondônia (native) e Roraima (native).

Referências:

Kullander, S.O., 2003. Cichlidae (Cichlids). p. 605-654. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.

Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Março/2021
Colaboradores (collaboration): —

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