
Taxonomia
Nome Científico: Pyrrhulina rachoviana (Myers, 1926)
Ordem: Characiformes — Família: Lebiasinidae
Nome Popular: Charutinho, Pirrulina — Inglês: Fanning pyrrhulina, Fanning characin
Etimologia: Pyrrhulina do Grego pyrrhos = vermelho, da cor do fogo. Rachoviana em homenagem ao aquarista e ictiologista alemão Arthur Rachow (1884–1960).
Distribuição
América do Sul: cursos inferiores dos rios Paraná e da Prata.
Países: Brasil e Argentina.
Descrição
Membro da família Lebiasinidae que inclui os populares Peixes Lápis e Copeinas.
São comumente coletados em pequenos riachos e remansos nos países listados acima.
Tamanho adulto: 4 cm
Expectativa de vida: 3 anos
Habitat
Ela prefere águas claras e de fluxo lento, incluindo rios, córregos e até mesmo algumas áreas alagadas. Preferência por lugares com muitas plantas onde possa se esconder. Ao contrário de membros do gênero que preferem água ácida e quente, esta espécie é bastante tolerante aos parâmetros de água e temperatura.
pH: 6.0 a 7.8 — Dureza: mole
Temperatura: 15°C a 24°C

Manutenção em aquário
Aquário de pelo menos 60 litros com dimensões mínimas de 60 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.
O ideal é que o aquário seja bem plantado, deixando o centro livre para proporcionar espaço para nadar. Suas cores ficam mais vistosas em substratos escuros.
É uma espécie que passa a maior parte de seu tempo na superfície do aquário, devendo ser mantido tampado uma vez que tende pular.
Comportamento e Compatibilidade: Como a maioria de seus parentes próximos, esta espécie se desenvolve livremente em cardumes, se adaptando melhor em grupos de 5 ou mais espécimes, se dando bem com a maioria dos companheiros de aquário pacíficos e de tamanho semelhante.
Machos eventualmente podem ser agressivos entre si disputando território e fêmeas. Razão pela qual quanto maior o grupo melhor. Desta forma qualquer agressão será espalhada entre todos os indivíduos e não somente sobre os mais fracos.
Alimentação
Onívoro. Em seu ambiente natural sua dieta consiste basicamente de insetos que ficam próximo a superfície da água. Em aquário aceitará alimentos secos e vivos sem dificuldades.
Trata-se de um micro predador, por esta razão é importante fornecer alimentos vivos regularmente.
Reprodução
Ovíparo. Desovam normalmente entre folhas ou raízes. Macho apresenta cuidado parental enquanto os ovos não eclodem, quando irá perder o interesse gradualmente.
Dimorfismo Sexual: O dimorfismo sexual pode ser um pouco difícil, mesmo quando adultos. Os machos são um pouco maiores e mais coloridos do que as fêmeas em época de reprodução. Machos apresentam corpo de forma retilínea, enquanto as fêmeas são notavelmente mais redondas principalmente em época de reprodução.
Referências
- Hinegardner, R. and D.E. Rosen, 1972. Cellular DNA content and the evolution of teleostean fishes. Am. Nat.
- Lopez, H.L., R.C. Menni and A.M. Miguelarena, 1987. Lista de los peces de agua dulce de la Argentina. Biologia Acuatica No. 12, 50 p. (Instituto de Limnologia “Dr. Raul A. Ringuelet”).
- Robins, C.R., R.M. Bailey, C.E. Bond, J.R. Brooker, E.A. Lachner, R.N. Lea and W.B. Scott, 1991. World fishes important to North Americans. Exclusive of species from the continental waters of the United States and Canada. Am. Fish. Soc. Spec. Publ.
- Skelton, P.H., 2001. A complete guide to the freshwater fishes of southern Africa. Cape Town (South Africa): Struik Publishers
- Weitzman, M. and S.H. Weitzman, 2003. Lebiasinidae (Pencil fishes). p. 241-251. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
Publicado em Setembro/2025
