Cascudo Preto (Hypostomus paulinus)

 
Hypostomus paulinus (Ihering, 1905)

Ficha Técnica

Ordem: Siluriformes — Família: Loricariidae (Loricarídeos)

Nomes Comuns: Cascudo Preto

Distribuição: América do Sul, bacia do rio Tietê

Tamanho Adulto: 13 cm

Expectativa de Vida: desconhecido

Comportamento: pacífico

pH: 5.5 a 7.6 — Dureza: preferencialmente macia

Temperatura: 18°C a 24°C

Distribuição e habitat

Distribuído na bacia do rio Tietê. Ocorre no Brasil, nos estados de São Paulo e Minas Gerais, e na Argentina. Sua distribuição é tida no rio Piracicaba em São Paulo.

Como os habitats naturais do sudeste do Brasil, ele se beneficiará em águas com temperatura mais amena.

Descrição

Apresenta sete raios moles na nadadeira dorsal, enquanto a caudal quatorze maios moles.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Desejável presença de inúmeras raízes e rochas pelo aquário, uma vez que a espécie passa a maior parte de seu tempo aderido a eles. Substrato preferencialmente arenoso e macio.

Comportamento

Espécie pacífica que pode ser mantido em aquário comunitário com peixes de pequeno e médio porte.

Reprodução

Ovíparo. Os ovos são colocados em superfícies verticais abertas, como vegetação ou rochas submersas, em uma única camada que são guardados pelo macho.

Dimorfismo Sexual

As nadadeiras peitorais do macho são maiores e mais desenvolvidas. Fêmeas adultas costumam ser maiores e a região ventral mais roliça, principalmente em época de reprodução.

Alimentação

Parece ter predileção por alimentos vegetais, embora aceitará prontamente alimentos secos específicos para peixes de fundo.

Em aquário deverá ser ministrado alimentos alternativos como vegetais frescos. Uma vez aceite alimentos secos, forneça rações a base vegetal e spirulina regularmente.

Etimologia:  Hypostomus, hipo (grego) = inferior + estoma (grego) = boca

Sinônimos: Plecostomus paulinus

Referências

  1. Burgess, W.E., 1989. An atlas of freshwater and marine catfishes. A preliminary survey of the Siluriformes. T.F.H. Publications, Inc., Neptune City, New Jersey (USA).
  2. Michele, J.L., C. Takahashi and I. Ferrari, 1977. Karyotypic study of some species of the family Loricariidae (Pisces). Cytologia.
  3. Nobile, A.B., E.M. Brambilla, F.P. de Lima, D. Freitas-Souza, I.L. Bayona-Perez and E.D. Carvalho, 2015. Length-weight relationships of 37 fish species from the Taquari River (Paranapanema Basin, Brazil). J. Appl. Ichthyol.
  4. Nomura, H., 1984. Nomes científicos dos peixes e seus correspondentes nomes vulgares. In H. Nomura (ed.). Dicionário dos peixes do Brasil. Editerra, Brasília, Brasil:

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 848 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários, voltou no aquarismo em 2004, desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra, amazônico comunitário e marinho. Atualmente curte e mantém peixes primitivos e ciclídeos neotropicais, suas grandes paixões.

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